quando ela se cansou, mais uma vez, só olhou
com aquele olhar de quem não mais adora
uma lágrima correu do rosto até a boca que disse,
trêmula... Vá embora! Com todos os seus diabos, vá agora!
E calou sua voz que nada mais havia a dizer
ela decidiu por ele e o mandou embora
disse se afaste pro seu próprio bem,
porque o bem dela era mal dele,
era um bem que matava todo dia um pouco...
Mas ele morreu mesmo assim...
Pro seu próprio bem, ele morreu...
Disse ela pra que ele fosse pro inferno ver se ainda lá havia lugar
lá no inferno dos que não sabem merecer uma mulher
Disse, pro inferno todo infeliz que não soubesse amar!
tão secamente, findou o que era eterno, nem coube a ele chorar
Tão triste e só, depois, nos braços de outra qualquer
aprendeu que o amor é muito mais que rastejar
e fez amor com intensidade com aquela qualquer
tão amante, renasceu no colo dela, e ela provou,
ele já renasceu sabendo amar...
Cristian Steiner Molina
Do fundo do meu coração - Adriana Calcanhoto
E o amor ensina, mesmo que rasgue a alma!!
ResponderExcluirLindo e lindo, meu querido.
Muitos beijos
Oi Cris, profundamente surpresa com a sensibilidade poética (e potencial analítico)dos posts.Parabéns! Abçs.
ResponderExcluirÉ importante saber que é possível. Amar de novo.
ResponderExcluir