segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sobre a In-fidelidade do amor... Alguns pensamentos...

A fidelidade é uma ideia vaga quando é, também, uma cobrança.

No início, a insegurança de um é a paranoia do outro e, depois, não é amor, é doença. 

Confiar as cegas é uma conquista, é o piloto automático do amor, e é para viagens longas apenas, nas pequenas é melhor desconfiar.

Se a fidelidade é tão difícil, é melhor que sejamos infiéis assumidos, assim podemos nos amar em paz.

Um caso ocasional é passional.

Amor não é paz, não é guerra, nem equilíbrio entre dois seres que se esgotam demais.

Estabilidade no amor, é voar com os pés enterrados.

Uma relação de amor e ódio é um mal necessário para quem só aprende sofrendo.

Amar se aprende amando.


Cristian Steiner Molina





terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A vida é triste

A vida é triste
E há uma beleza
na tristeza
que alegra.

A vida é bela
E há uma tristeza
no belo
que alegra

A vida é sorrir
e o sorriso se confunde
a um desespero
que alegra

A vida é assim
é triste,
alegra.
A vida é bela
e é triste
para quem existe.

Cristian S. Molina

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Xadrez



Eu sei algumas regras do xadrez, o que me possibilita de jogar como passa-tempo. Meu parceiro/adversário/professor me diz que eu não presto atenção no tabuleiro e dou pouca importância aos peões e, eu penso "quem disse que não dou importância aos peões? Eu jogo e quase choro com a perda de cada um". Quanto ao tabuleiro, eu tenho certeza de que ainda não aprendi a usá-lo, mas eu sigo as regras. Meu parceiro/adversário/professor diz que eu preciso ler um livro sobre o assunto, para que eu entenda o jogo em sua totalidade, e saiba que xadrez se joga com todas as peças, com o tabuleiro e com o adversário.

Cristian Steiner Molina

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Cefaleia

A cabeça trava
na angustia paranoica
de uma ressaca de realidade

e os lampejos de sabedoria
já não iluminam esse caminho
de teorias tantas
se fazem fazias

é apenas um estado
é apenas parte do processo
transcender nesse mundo é algo raro

a selvageria dói nos cinco sentidos
palavras que matam aos poucos
no valor que se dá ao superficial

um rótulo vale mais que mil conteúdos
o estigma sangra diante da cegueira
do mundo para consigo mesmo.


Cristian Steiner Molina