terça-feira, 18 de outubro de 2011

O que eu não disse

Experimento alguns sentimentos infantis. Infantis mesmo, sabe... coisa de criança mimada. É meio impactante tudo isso, assim de repente...é coisa de se perder o norte e também o sul... leste... oeste. É coisa desorientante. Homens são lentos a processar essas coisa (e muitas outras também, vocês mulheres nos tiram de letra). Sinceramente, me identifico muito com o que demonstra sentir (essa vontade de viver e amar... essa loucura deliciosa que é a paixão... esse sentir o prazer da vida mais intensamente. Todo esse calor!), já senti! e acho que está aí a razão do meu mal-estar (sei que se sente muito feliz com ele e isso, de certa forma me tira daquela posição que sentia estar, aquela posição egocêntrica e infantil, assim como isso que sinto agora). Ficarei um pouco distante, por enquanto, até que eu aceite a ideia de não ser eu o cara da sua vida. Não se preocupe comigo, estarei bem. Eu gosto de você e quero vê-la feliz, mas lidar com sua alegria, agora, é como me auto-torturar, por saber que não sou eu quem te leva às estrelas. Esse é o problema de deixar a amizade se prolongar, quando dela deveria passar.
Eu poderia ter dito isso a você, mas apenas calei e me escondi, não seria sensato.

Cristian Steiner Molina

4 comentários:

  1. Desejo ao poeta e ao amigo, que se distancie da sensatez e VIVA e faça, sem receios, pudores ou etiquetas.

    Isso pra mim é viver.

    Porque é bom na vida a gente se mostrar, amar, doer, reconstruir e viver.

    Bjks

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  2. Digo que é assim mesmo. A gente esconde... por tanto amor, a gente doa.
    Gostei demais do texto.
    Grande abraço!

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  3. Com toda certeza,Claudia! Amiga querida e poetiza caliente! A vida é tudo isso, pede em momentos um recolher, noutros um florescer... transcender... A vida como ela é! Sentir com todos os sentidos... tem que ter sensibilidade pra isso!
    Beijos, mulher que eu adoro!

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  4. Mabele, muito obrigado!

    É a primeira vez que a vejo por aqui. Fico contente demais com isso!

    A franqueza é uma virtude. Divinamente amável são os sinceros sentimentos... falar aqui, alivia.

    A gente acaba por se descobrir completos e quem está ao nosso lado só acrescenta, sentimos uma dor na perda, e precisamos de um tempo para elaboramos um luto, e sobrevivemos. A vida nos chama a viver novamente.

    Um forte abraço!

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