Esta primeira publicação é a reprodução - com alguns ajustezinhos - de um comentário feito no "Vidráguas" em texto escrito por Tânia Du Bois. Vale a pena conferir A Curva da Idade.
Um forte abraço a todos!
INCOMPLETUDE
Um quarto vazio, pronto e vazio,
com tapete vermelho de boas vindas
para um sonho que não quer chegar,
retorno de alguém não retornável.
Vazio.
Ah... se não fossem esses próximos,
nesse mundo estaríamos deixados à margem.
Sobre a velhice, o que dizer?
Não sei!
Ainda sou jovem e muitas vezes sinto-me cansado,
vez ou outra, sorrio.
Uma vida de crônica fragmentação é flagrante
e no ar se faz fragrante o cheiro de uma falta...
a vida cheira incompletude.
Cristian S. Molina
IMAGEM: Cristian S. Molina
Somos grandes incompletudes em busca de pedaços soltos por algum lugar afora, Cris...
ResponderExcluirLindo poema!
Beijos e parabéns!
Sempre falta alguma coisa...
ResponderExcluirEntre pedaços tentamos agarrar esses cacos
Mas não temos tantas mãos para segurar tudo
Algo sempre fica pra trás...
Como a imperfeição, a incompletude é também...
..."humano, demasiado humano"
Beijos Tati, obrigado!
Até mais...
Ah...Cris!!
ResponderExcluirOs vazios tão bem arrumados, aguardando algo/alguém que não virá... Nossas ânsias, expectativas, desejos...tudo tão embrulhado que dá pra se perder nos cômodos.
Ultimamente, ler você é me encontrar em palavras.
Obriigada por escrever.
Cláudia, obrigado por vir!
ResponderExcluirSabe.... também sinto o mesmo em relação aos seus escritos. Me encontro em vida de mil fases e tantas vezes estou tão à flor da pele que descambo a versejar... muitas vezes é o mal estar que rabisco em pichações nesse blog. Vez ou outra falo de amor, acho que por isso o intenso exagero nesses instantes escassos.
Beijo, querida!