sábado, 12 de janeiro de 2013

Um poema na desarrumação

Um concreto complexo de sentidos
Seremos nós,
Na cama,
Um poema na desarrumação,
Sem letras para a poesia noturna.

Um poema para se ler no amanhecer
Nos sinais serenos,
Dos amarrotados lençóis,
De uma noite completa.

Um poema criado pelos sentidos
Poema de pele
Um poema de cheiros
De sons indecifráveis

E de silêncios ricos
Um poema de gostos íntimos,
De vistas intimizáveis...
E na desarrumação da manhã,
Escritos.

C S Molina

2 comentários:

  1. Lindo poeta,

    Alinhado ou desarrumado,
    é sempre um deleite
    encontrar-te em letras.

    Bjs na alma dinâmica.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Claudia, querida!
      Como gostei de você por aqui!
      Nos encontramos nessas letras, sim, sempre!
      Beijos de saudades!

      Excluir