O teu lugar não é onde está
Teu lugar é aqui dentro a alegrar.
É agora,
é aqui,
não então,
não lá.
Joga um jogo que não sei jogar
Aparece ,
acende,
esconde e apaga
Sem freios a me desnortear
Sem ritmo,
sem rumo,
sem parada
Com um anjo
Veio-me luz naquela madrugada
Eu assombrado
e também leve ao acordar...
Sem o peso da minha alma carregada...
Que naquele instante
sentia nada faltar
E quem fui
nem mais sabia...
Contava só o que à diante existia,
o que longe via...
Memória dela se perdia
E esta morada ficava vazia
Alma havia feito morada
num infinito de mágoa
Não queria mais deixar
sua gruta sombria
Naquele universo mais nada sentia
Sem alma não se sofria,
mas alegria também não havia,
Na vazia condição das emoções afastadas.
Aqui, mais que só havia ficado sem minha solidão,
quando se foi a alma desalmada, aí sim fiquei só.
Voltou cá para dentro esses dias,
alma,
Veio fazer poesia.
Voltou agora pra tua verdadeira morada.
Veio numa alvorada...
Veio pro dia,
veio pro sol,
Veio pra noite
Veio pra minhas madrugadas, enluarada.
Para os dias, ensolarada.
Cristian S. Molina
Ah, a disponibilidade do momento faz uma diferença gigante, néam?
ResponderExcluirBeijo, Mr. Laranja.
sim, Luna...
ResponderExcluirE que diferença!
Beijos cítricos!