Quando num estado frágil
Ela ficava vulnerável
Aos olhos famintos de posses
Aos que o amor significava
possuir almas...
No desespero de não suportar
a solidão,
ela se entregava aos que a ela
consumiam.
Ela dizia que amava...
e cada vez mais se enganava.
E a alma vendia
por preço de uma companhia
Apenas uma companhia...
O importante para ela era não estar mais só.
E ela perdia a si mesma em seu engano.
Não sabia por que estava ainda vazia..
Sua alma não cabia naquilo que vivia.
Amor não rouba a vida...
e ela sofria
pois era sua alma que refém se fazia
mas ela nem sabia...
E liberta do cárcere,
hoje ela brilha,
em noite quente ou fria...
Ela brilha até amanhecer o dia..
Mas esconde ainda as marcas
nos braços dos laços que a prendia.
Cristian S. Molina
dedicado a minha amiga L.
IMAGEM: Jovem defendendo-se de Eros - pintura de Bouguereau (1825–1905)
Que lindo Cris!!! Adorei o seu blog!!!
ResponderExcluirFlávia Bellodi
Que bom que gostou, Flávia!
ResponderExcluirFico muito feliz em vê-la por aqui!
Apareça sempre que puder!
=)
Eu poderia dizer uma infinidade de coisas, mas direi apenas uma palavra.. O B R I G A D A !!!!
ResponderExcluirVocê é único, você é raro e você é simplesmente maravilhoso.
Que bom tê-lo de volta, que bom nunca ter saído do seu coração.
Beijos muitos ariano do meu dia!!!!
Fugir da própria companhia me parece ser a mais cruel das sentenças...
ResponderExcluirMuito bonito o post, Cristian.
Um beijo.
* Adorei o papo lá no blog!
;)
Lu,
ResponderExcluirUm dia alguém me disse que amor não se agradece... sabe, ainda não entendi isso direito. Mas lembrei por causa do seu "O B R I G A D A" aí... e achei interessante colocar, porque tive um lampejo aqui de que quando algo sai do coração não se espera nada em troca por isso... e acho que entendi o sentido da coisa...
...logo, te respondo: Não tem de quê!
E, do coração mesmo, nunca se sai...
Coisa de ariano...
Beijos, ariana querida!
Luna Sanchez,
ResponderExcluirFoi maneiro passar por lá, sim. Você é genial!
Adoro a tua sagacidade!
Pois é, imagine só... minha solidão, na maior parte das vezes, minha melhor companhia.
Sempre quando ela vai embora, me sinto tão só.
É em meio as multidões que enxergo-me mais solitário e onde mais consigo ver a solidão grupal... ainda viajo em um texto com essas idéias rsrs
Por isso adoro aquela frase do Nietzsche: "Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia."
Obrigado por voltar,
;)
Excelente (...)
ResponderExcluirCris, nem sei se mais lindo é vc ou se são seus versos. Tão encantador por aqui, querido! Hei de voltar tanto, tanto... Beijos mil.
ResponderExcluirLai Paiva
Que bela maneira de se consagrar o amor, Cris!
ResponderExcluirVocê tem mesmo esse dom de transformar sentimentos singelos em doces palavras, como numa melodia...
Impossível não nos tornarmos reféns de um sentimento tão forte, que alavanca a alma... Acho que é essa a verdadeira entrega do espírito ao ser amado.
Amei o poema... Sublime!
Um beijo!!
Amor não rouba a vida não e o poeta canta isso com o mais eficaz instrumento, Eros... flechas certeiras no arrebatam a estar aqui, escutar e dizer sim, viva o desejo que por amar liberta...
ResponderExcluirUm beijo Cristian, boa semana e carinho.
Carmen.
Obrigado, Lucas!
ResponderExcluirSeja bem vindo ao Cotidiano!
Abraços!
Oi Lai!
ResponderExcluirObrigado, querida!
Eu que não sei se mais linda é você ou é teu carinho...
Beijos!
Tati,
ResponderExcluirObrigado por vir!
Por amor, tanto se faz, mas o ser amado é abusado demais, muitas vezes.
Beijos!
Obrigado, Carmen!
ResponderExcluirSim! amor liberta, não prende. E isso tem a dizer além do literal.
Beijos!
Onde eu assino?
ResponderExcluir=)
Beijos.
Onde assina?..
ResponderExcluirAcho que é ali em cima... Se for o que estou pensando.
Beijos, Luna!