Um dia eu pensei, ao olhar a forte chuva que caía, que aí estava o fim de um processo.
Quando a chuva diminuiu e finalmente se foi, percebi que dos milhões de pingos que inundavam as plantas e o solo, formaram-se enormes enxurradas que procuraram na encosta o caminho dos riachos, desembocaram nos lagos e chegaram aos rios.
Quando o sol retornou e iluminou os rios, pude entender que um processo nunca tem fim... ele sempre recomeça, trazendo novas vidas, revigorando os campos, com a força e a honestidade de uma chuva de verão.
Que Bom não ter desistido em meio ao dilúvio!
(Heloísa Chiattone, 1998)
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ResponderExcluirme lembra clarice lispector, em macabéa
ResponderExcluir-você só sabe fazer chover.
lhe diz o namorado.
=)