Um amor tão grande que pareciam amigos...
Brigas tão intensa, pareciam amantes...
Um pouco caso tão evidente, parecia intimidade.
Olhares tão sacanas, de irmãos.
De tanta felicidade, parecia vazia.
Tão triste que era aquele mundo,
alegria era alienação.
O amor era tão mal falado,
tão proibido,
que era um sonho.
Como tatuagem, o amor doía e deixava marcas...
símbolos significantes...
O amor era uma desculpa
ao ciúmes.
Uma intimidade tão pública que pareciam políticos.
E todo aquele ódio era apenas um jeito de amar.
E um amor todo era superfície,
era uma maneira de guardar,
com a casca,
um ódio,
de um jeito nobre.
Eram tão maduros que o amor ficou infantil.
Amavam e odiavam-se,
equilibradamente.
Sua vaidade era a sua vontade.
Tinham tanto amor guardado...
Eram mestres em economia do amor.
Sua pequenez era tão notável, que era grande.
Ela crescia. Não. O amor era que crescia dentro dela. Ela era flexível.
Eram tão espontâneos que pareciam não guardar segredos.
tão ausente essa inspiração que inspira.
Se ausentou a ausência.
E o poeta servia-lhes para fazer distinção.
Poeta é assim,
gente normal tem emprego...
a loucura é tranquila...
versos com vida própria.
Era tão séria.... que era uma graça.
Cristian S. Molina
Amor vez ou outra vem acompanhado de raivas, inconstâncias, parece que só nós os poetas sofrenos entendendo tudo isso, esse rebuliço sem causas aparentes. Amei seus poemas querido Cristian (é assim que se escreve? Perdoe, tenho problemas de memória.
ResponderExcluirFelicidades!
Volto pra dizer que linkei seu blog. Se não autorizar peça que tiro sem problemas.rss
ResponderExcluir...parecia como outra parte qualquer da vida.
ResponderExcluir