quarta-feira, 4 de maio de 2011

Fragmentos do Meu Eu

"É sem qualquer terror que eu vejo a desunião das moléculas da minha existência." (Marquês de Sade)


Perdido no universo.
Desfragmentado.
Reduzido a partículas invisíveis.

Os maiores sentimentos 
Estão no núcleo do átomo.
Eles explodem de quando em quando no espaço.
Os corpos afastados
Nem sentem nada no nada do vácuo do universo.

Fragmentos do meu eu estão por aí
Explodindo em emoções perigosas
Desorientado, 
Perdido na vida.

Eu engoli essa ogiva,
Ela me despedaçou.
Me reduziu a pó.
Eu virei uma poeira cósmica.


Cristian Steiner

2 comentários:

  1. Oi Cristian!

    Muito bonito o seu poema, de coração!!

    Mas desejo que, aquilo que te reduziu a pó, permita que você renasça das mais belas cinzas, inspirando luz sempre!

    Beijo! Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Amar é uma virtude que poucos têm.
    E esta virtude, com toda certeza você tem.

    Mas chegou a hora de você renascer!

    Vc sabe, mas vou repetir:
    BOM DEMAIS passar por aqui.

    Beijos meu querido.

    ResponderExcluir