quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Uma coisa de cada vez


Tenho um determinado tempo, que posso usar para o que eu quiser. Então penso em tudo o que preciso elaborar, fazer, arrumar e na impossibilidade de realizar um décimo de tudo isso. Tento fazer tudo ao mesmo tempo. Começo a fazer uma coisa pulo pra outra e pra outra e pra outra. Chega o fim do dia e estou exausto... Olho pra tudo aquilo que iniciei e não vejo nada concluído. Outro dia vem e acordo, mas não quero levantar da cama. Tento dormir mais, mas não consigo. Penso em tudo o que tenho que fazer e na impossibilidade de concluir naquele tempo que tenho. Fico triste. Então levanto por que já está um calor insuportável no quarto ao meio-dia. Tomo um café puro. Acendo um cigarro. E penso que já perdi meio dia e na tarde já não dá pra fazer mais nada.

Nesse último semestre, na faculdade, tinha dois relatórios de estágio pra entregar e a impossibilidade de concluí-los. Cheguei para meu orientador e disse que estava desistindo, pois estava gastando minhas energias pra nada. Ele então disse para eu desistir de um e me dedicar a apenas ao outro relatório. E foi assim que entreguei e fiquei com uma boa nota.

É preciso abrir mão de algumas coisas para que se possa concluir outras. Abraçamos o mundo e nos frustramos por ver o tempo passar e ver que nada está acabado.
Hoje talvez eu pinte meu quarto. Só isso.


Cristian Steiner

Um comentário:

  1. Quando penso que um palavra pode mudar tudo não fico mudo...
    Mudo
    Quando penso que um passo descobre o mundo não paro o passo...
    Passo
    E assim que passo e mudo um novo mundo nasce :)

    Beijos!

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