domingo, 9 de dezembro de 2012

Um amor canalha

Ela me atrai demais
Mas isto não é óbvio?
Falando com ela, vem aquele último encontro.
Não rolou tudo,
Mas teve nossos beijos, abraços e apertos...

Um passado recente,
E de um desejo presente,
Velho affair... novamente...
Sem futuro algum!
Uma vontade de encontrá-la por inteira,
e vivermos outro momento,
Um instante
Gostoso de lembrar num futuro...
E esquecer este presente.

Elaborando o passado para esquecer
As coisas que nos impedem de viver o momento
Sei lá.. a vida é um sopro, como disse o Niemeyer
Então...
O amor é pra ser vivido,
Pra viver mesmo sem crer
Amor em todos os sentidos

Sem um amor abrigo...
Amo mesmo assim outros amores insubstituíveis...
Um amor descontido
Um amor de navalha
pra cortar o que tenho guardado
e que quer sair, desempedido...
mas não encontra lugar,
Não fosse um amor canalha.

Cristian Steiner Molina

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