Com estórias de cócegas na barriga
Tive medo que pegassem gosto por essa vida
Medo de mexer e de curar nossas feridas
E de deixar um corte com a nossa despedida
Tive medo da angústia da partida
E se quisessem desse mundo não sair por ser tão bom,
E perdessem ali a dolorosa solidão de cada longo segundo?
Preferi que o tempo corresse num vazio profundo
Sem entender que há vida aonde há a morte
Alegria e sofrimento, Azar aonde há a sorte
E se para despedida há que ter encontro
Evitei a despedida estando ao lado muito distanciado
E descomprometido, a frieza foi minha fuga
A frieza da insensibilidade foi doer depois
Na saudade não saciada, no amor engavetado.
Cristian Steiner Molina
Cristian, cara você escreve bem demais, sem mais..
ResponderExcluirbeijo.
E você me cativa demais, Fernanda. Sem mais...
ExcluirBeijos ;)