Cansou de amar,
aquela mulher
Ela não quer mais sofrer
Depois de tanto desgosto
Foram tantos anos de entrega
Pra depois sofrer... perder...
Ela agora não quer mais sofrer
Ela não quer mais te ver
Ela não quer mais sofrer
Quando o amor começa a chegar
Ela começa a sair... ela começa a sumir
Ela mais que uma noite não quer amar
Ela se cansou dos amanhãs mais que certos
E agora não existem mais promessas
Ela se cansou das mentiras de um homem...
Descobriu que compromisso é apenas uma palavra sem sentido
E criou uma regra
Ela agora acredita que não há no mundo
quem se possa amar mais que um dia
Agora ela não quer mais sofrer
Agora ela não quer mais amar
Paixões, o coração nem mais permite
Agora ela só tem um vazio no olhar
Ela se fechou,
o coração agora é gelo polar
não tem mais chama, não tem mais calor
A vida acabou, agora é só dever
Agora a vida não é mais que um labor
Agora ela quer ganhar seu dinheiro
e fazer do amor um produto descartável
Porque ela não faz sexo,
Agora é só uma noite de amor e depois ela te esquece
Agora, por onde passa, tolos corações se dilaceram...
Uma noite de um amor, como se fosse a última vez...
E assim é... sempre a última vez...
Porque ela agora não quer mais sofrer.
Cristian S. Molina
Para desconstruir padrões e idéias mesmas, apresentar o incomum, ousar, usar, expressar. Para dizer o que realmente se sente. Para quebrar a casca. Para libertar-se.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
Rosamania
Hoje eu acordei e declarei
em minhas alegrias que esse
seria o dia da Rosa que em
mim faz poesia, Rosa dos
tempos que passei tão bem
em sua companhia, as melhores
sentimentalidades que assim
carinhosamente nos cabia
Hoje é o dia da Rosa que colore cidades,
hoje é dia da doce Rosa, dessa doce mania
Um dia de cheiros mil, de suas gracilidades,
Perfumes Roseiros perfumam nossos sonhos,
nossa poesia doce... amena... bela e espirituosa
Que enche a alma com o cheiro da Rosa
Rosamania....
mais um dia,
mais um ano
agora, aqui,
você se faz
Rosa grandiosa
Livre das frágeis
pétalas que apanham
livre dos espinhos agudos
que machucam nossas mãos
Somente o caule de março e abril, ariano
agora com novos brotos brotando,
Beijos e botões a se abrir
Campos exalando o perfume do devir
Você toda Rosa, em verso ou prosa,
em tempo de poda, o amor anima e desdosa
porque irá florir, porque são boas essas raízes
E de qualquer cotidiano faz mágica, cheirosa.
Cristian Steiner Molina
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Amor: alegre cicatriz dos profundos cortes
E se é pra voltar,
Que volte.
Se voltar,
se solte.
Se aprisionar,
revolte.
Sem norte,
Mesmo assim
Escolte
O coração
Alegre ou triste,
À sorte.
E se é seu,
O porte.
Se doer,
Suporte.
Amor é forte,
É passaporte,
Cicatriz alegre
Dos profundos cortes.
Cristian S. Molina
De um comentário em http://leovalesi.wordpress.com/2012/04/05/temporal/
Que volte.
Se voltar,
se solte.
Se aprisionar,
revolte.
Sem norte,
Mesmo assim
Escolte
O coração
Alegre ou triste,
À sorte.
E se é seu,
O porte.
Se doer,
Suporte.
Amor é forte,
É passaporte,
Cicatriz alegre
Dos profundos cortes.
Cristian S. Molina
De um comentário em http://leovalesi.wordpress.com/2012/04/05/temporal/
terça-feira, 3 de abril de 2012
Morra de amor e nasça de verdade... Se Avive!
As expectativas mortas
num passado que vive
Fazem-se exageradamente
tortas num futuro em declive
Óh, já póstumos amores
que terei... é o que diz
esses amores que tive
Óh, presente… não morras
como o que já se foi, nem tampouco esteja onde nunca estive
nem sentencie-se feito esse covarde futuro,
não se arquive nessas gavetas que mantive
Seja o que neste coração nunca detive. Avive! Morra de amor e nasça de verdade. Se Avive!
E todo o resto se torna tão pobre…quando a bela face dela se descobre
não há no mundo quem para Eros não se desdobre.
Cristian Steiner Molina
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