Do Departamento de Controle de Processos
Ao Departamento de Controle e Contenção das Sentimentalidades
Com este, informamos a Vossa Senhoria
Que o amor compareceu a este departamento
Desequilibrado - como habitualmente -
Utilizando palavreado de baixo calão.
Informamos,
ainda,
que o sujeito supra referenciado,
que surge sem prévio aviso,
que nos surpreende,
que perturba o bom andamento dos processos,
e, também,
das regras e desse sistema tão bem
equilibrado,
estruturado,
planejado,
administrado,
governado,
regrado,
e conquistado por nossos esforços e seriedade,
é reincidente... o amor é reincidente.
Solicitamos de Vossa Senhoria as necessárias providências,
no sentido de contê-lo,
enviando-o para o subsolo de nosso arranha-céu de produções intelectuais,
regras e engenharia do comportamento.
Acrescentamos ainda, para reforçar os motivos desta solicitação,
Que o referido é o mesmo que costumeiramente vem corrompendo sujeitos em nosso meio,
nossos mais importantes colaboradores,
Que estão nesse momento zombando da nossa seriedade,
Ou pior, estão ignorando a nossa existência,
Corrompidos pelo amor.
Aproveitamos o ensejo para expressar nossos mais sérios votos de apreço ao respeito e obediência.
Cristian S. Molina
Para desconstruir padrões e idéias mesmas, apresentar o incomum, ousar, usar, expressar. Para dizer o que realmente se sente. Para quebrar a casca. Para libertar-se.
sábado, 25 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Vá lá ser
Vá lá ver
Vá lá ver a linda lua que hoje se lançou
Vá lá ver,
Vá lá crer,
Vá lá crer que ali na rua a lua te alcançou
Vá lá ser
Vá viver
Sei que ainda a alma sua poderá dançar
Vá lá ver
Vá lá ver a bela lua a tua vida iluminar
Vá lá ler
Vá lá ler a poesia fresca a querer te alegrar
Vá amar.
Cristian S. Molina
Vá lá ver a linda lua que hoje se lançou
Vá lá ver,
Vá lá crer,
Vá lá crer que ali na rua a lua te alcançou
Vá lá ser
Vá viver
Sei que ainda a alma sua poderá dançar
Vá lá ver
Vá lá ver a bela lua a tua vida iluminar
Vá lá ler
Vá lá ler a poesia fresca a querer te alegrar
Vá amar.
Cristian S. Molina
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