sexta-feira, 24 de junho de 2011

Amor Dialético

O amor...
Ah... O amor...
Muita gente explica.
Ninguém entende. Sente.
Tudo é sexual! Freud complica.
Amor é tudo ou nada.
Enche-nos o espírito ou nos prepara uma cilada,
E nos deixa, muitas vezes, um vazio e uma grande dor

Alguns dizem que é um calor,
Que não tem pudor,
Outros que é de uma cor
Que tem que ter humor
Que precisa de flor
Outros que não
Que amor é sem cor e sem sabor.
Amor rima com vigor...
Mas tem muitas coisas que não rimam
E que com ele também combinam...
Amor é ódio, distúrbio mental avassalador
E é a sanidade também.
É a doença, é ruptura
É a cura, é candura
Veneno e antídoto, meu bem.
Por amor vou viver
Por amor vou morrer
O amor tem bem e mal
Amor de verão, inverno
Primavera, outono e carnaval
Do ruim e do bom... Do banal.

Mas também...
Tem os que te fazem ‘chover por dentro’
De instantes, dos mágicos, com prazer, sem razão.
Refrescando a alma e te fechando os olhos
Amor violento, tempestade, tornado e furacão.
Que te dá choques, calafrios e arrepios pelo corpo inteiro.
Amor que assusta e bate forte o coração.
Que te faz vibrar num dia corriqueiro
E acalma tua alma inquieta.

Janeiro/2011
Cristian Steiner

Publicado em 29/01/2011 no blog 'Deslizes Poéticos'

3 comentários:

  1. E...apesar de todas as complicações...adoro me perder nas armadilhas do AMOR.


    Bjoks da Sam @}-;--

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  2. O amor é um do sentimento
    que nos remete as cavernas
    Leva a atitudes mais primitivas
    do comportamento humano
    Por isso É insano sem razão
    É um coquetel de emoção.
    chega a ser overdose de pura loucura.

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  3. Amor é momento.
    Simples assim.

    Beijos meu lindo.

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