sexta-feira, 11 de maio de 2012

Carência

Uma saudade
Uma falta
Uma pergunta no estômago...
Ela, de repente, se foi... por que?
Fiquei aqui com minhas filosofias

De repente, nada mais faz muito sentido
Estou aqui...
eu sei...
Não quero pensar
naquelas possibilidades

Olho as pessoas, as moças
são bonitas, todas,
que passam a minha volta
Eu tenho elas dentro de mim

E vivo um amor,
por cada sorriso compartilhado,
e quase choro de emoção,
por cada instante desses,
com cada uma delas.

O desejo é dizer
algo mais que o de praxe
O desejo é ter
algo mais para dividir

Estou carente
O desejo é de chorar
Por que faz, a falta?
Por que o outro é tão necessário?

O desejo é de dizer "eu te amo"
Da forma mais intensa,
Enquanto nos unimos,
Enquanto dividimos nossos orgasmos,
Enquanto nossos gemidos cantam o prazer
de sermos uma carne só.
Só para não dizer
que um abraço já faria feliz.

Cristian S. Molina

5 comentários:

  1. As palavras são tão verdadeiras que a lágrima do poeta inunda o silêncio de quem lê.
    Só resta absorver e aplaudir com letras elegantemente digitalizadas através da tela do outro lado do país.
    Sou louca nos comentários, mas é que viajo sempre nos acordes do coração.São notas inconfundíveis que abrem alas para o poeta entrar nos terrenos férteis e imáginários do leitor.
    Me fez até lembrar o querido Oscar Wilde por quem tenho nobre admiração e uma pequena intimidade por conhecer as letras de cada livro.
    Saudades !
    Um abraço da amiga aqui.
    Sandra

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  2. Desejo o eu te amo, mas com palavras escritas no coração.

    Lindo demais, meu amigo...

    beijos

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  3. Há felicidades tão certas que só de imaginar ficamos sorrindo.

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  4. Suas palavras atingem tanto nós (mulheres e poetas..ai...ai!) e nos enlaçam. Eu gosto! (rsrs).

    Dá uma passada no meu blog para ver uma coisa que ousei. Estou fora do face por um tempo, por isso compartilho aqui com você, querido amigo, esta música que, na verdade, foi o poema que fez:
    http://climapoetico.wordpress.com/2012/04/22/ao-dela/

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