Se me chamou o amor, venho correndo com minha flor
Sem muito cobrar o coração vive a sangrar pelos pedaços
que há de arrancar para o cheio vazio esvaziar
poema é a boca dela... que é gostosa... que é bela.
De longe eu morro a cada olhar teu...
eu vivo para o beijo que me prometeu.
aniquiláveis prantos,
só amores incuráveis
nossos beijos que se agarram...
se amarram entre dentes...
línguas...
e esta minha barba mal feita
São meus medos...
enredos mudos pra tudo que não se vive.
Sem norte, mas com muito amor.
em rima, minha esgrima contra a dor
quando perdi o norte,
ainda bem que tinha meu verdadeiro amor
quando perdi o norte,
pensei que fosse falta de sorte, mas era um anti-morte
quando perdi o norte,
para me segurar, não havia um Deus tão forte
E quando encontrei meu norte, encontrei também a morte
Encontrei a morte,
e ela me disse e voz forte
que se chamava amor,
e nela encontrei suporte.
Meu amor, eu morri quando nos amamos.
Meu amor, fomos para os céus quando nos amamos.
Quando nos amamos,
meu amor,
nós morremos para esse mundo...
transcendemos pobres mortais.. morremos
Não fosse aquela flor, quando eu morri, quanta dor!
Cristian S. Molina
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