quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Nossa linguagem telepática

Já se foi a aurora e a essa hora
não tem mais escolha.

Se você se rende,
te prendo,
e te trato a poesia, água e pão.
E que o flutuar nos faça rimar
Eu amo você, poesia!
E que o olhar denuncie o sentimento.


As rimas que sinto
não podem ser escritas nem ditas...
porque não há nesse mundo
uma linguagem tão bonita.


Um esfrega, um cortejo, uma flor...

Não é um simples toque,
é um gelo, é um choque.


E quando uma palavra rima com a outra,
é um beijo.


Ouça o meu toque, meus sinais
Poesia não se lê, se ouve.


Cristian S. Molina

3 comentários:

  1. ouça o toque da minha poesia em suas mãos...

    Lindo meu querido...

    Beijos e um lindo final de semana!!^^

    P.s.: conseguiu esquecer o livro?? rs... estava off esses dias. beijos

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  2. Escuto sua poesia e consigo entender linguagens explícitas de pétala, de nascer do dia, de nuvem se abrindo. Coisa incrível, que só se pode crer depois que sente. Encontro aqui dialeto a praticar com o sentimento.

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  3. Que lindo!
    Poesia é mesmo assim: pura sensação, puro sentimento... e quando a rima aparecer, que seja recebida com um beijo!!!
    =)

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