quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Cordinha

O negócio é cortar... acordar
Cortar a cordinha da ancora...
deixar passar o tempo
depois voltar...
dar cordinha...
Eu acredito nas ancoras!

Elas podem aprender a voar,
E a ajuda que posso dar
É cortar a cordinha...
Cortar a cordinha da ancora
Elas só podem aprender a voar
Se olharem muito honestamente
A si mesmas... Sozinhas.

Não posso deixar de voar
por uma ancora que não queira ser leve
por uma ancora que não consigo comigo levar...


Não posso deixar de voar
por ancoras que não posso suportar

por ancoras que não queiram comigo voar.


Cristian S. Molina
Uma ancora que aprendeu a voar...

Feito a partir de um comentário para O que se quer? texto de @Marilia_SL no Retratos da Alma. Confiram!




6 comentários:

  1. Que belo voo. Vim aqui faz a gente voar tb. Lindo! Beijo

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  2. Adorável, Cris!

    E muito bacana saber que um texto no Retratos inspirou algo tão belo e verdadeiro... Bom demais os frutos se espalhando, fazendo germinar novas sementes!

    Acredito, sim, que sejamos um pouco âncoras e um pouco balões, como denominou a Má em seu post... Mas é interessante enxergar as âncoras ganhando força para se desprender, voar - e os balões se firmando um pouco em terra, já que, em algum instante, precisamos colocar os pés no chão...

    Fantástico! Também devaneei...

    Beijo grande!!

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  3. P.S. Essa música do vídeo realmente parece ser a canção da sua alma, no momento! Em todos os seus cantos, eu a encontro... e é linda!

    Beijos!

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  4. EXISTEM PESSOAS QUE JÁ NASCEM POESIA...PARA DEIXAR NOSSA ALMA MAIS FELIZ...E OS DIAS MAIS CONTORNÁVEIS.
    OBRIGADA.
    BJS

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  5. É insustentável a leveza do ser como nos sopra Kundera e às vezes esticamos a corda tanto e tanto, que ela sem flexibilidade, pode comandar tudo... aí, meu amigo querido, concordo, chega de gostar d equem não gosta de mim, de nós(rs).

    Vamos cortar estas cordinhas sutis, amei te ler.

    Beijos e sempre carinho

    Carmen Vidráguas

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  6. Tem nós que desatam o viver. Nós, por quem quisermos atar o querer. O momento vem, outra história se emendou a nós.
    Lindo escrito! Um abraço amigo...

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